Um bom livro é uma coisa perigosa. Nas mãos erradas, é como uma bomba alojada entre duas capas de papelão e, quando aberto, pode explodir o mundo. Ocorre que tudo o que pode ser dito sobre a inconveniência dos livros também pode ser dito sobre a inconveniência das crianças. Elas ocupam espaço, não são de uso prático e imediato, interessam apenas a algumas poucas pessoas, e apresentam todos os tipos de problemas. Elas também devem ser armazenadas eficientemente, e encaminhadas com o mínimo esforço possível à era digital.
Para isso, é preciso submetê-las a uma tremenda mudança alquímica: nós devemos assassinar a imaginação. Devemos substituir o maravilhoso mundo que nos cerca por um mundo artificial, onde, não a imaginação, mas os dispersos impulsos de nosso sistema nervoso possam vaguear. Precisamos dar à criança encarcerada a ilusão das colinas e planícies. Devemos substituir o ar livre por um espaço virtual. Devemos garantir que eles sejam submetidos às técnicas mais eficientes de adequação ao mundo em que irão viver, um mundo de ‘shopping centers’ todos iguais, de comida industrializada, papéis para assinar, entretenimentos de massa e a boa e velha política de sempre. Este livro foi escrito para lhes ensinar a fazê-lo.
Há dez maneiras garantidas de destruir a imaginação de seus filhos. Não afirmo que esta lista tenha esgotado as possibilidades, mas estou certo de que uma aplicação prudente de pelo menos três ou quatro destes métodos será suficiente para impedir que apareça um novo Beethoven, Dante ou Michelangelo. Boa sorte!
2º Edição
ISBN: 9788594090379
Editora: Kírion
Dimensões: 16 x 23 cm
Páginas: 260
Acabamento: Brochura
Idioma: Português
Nós somos dois casais de amigos católicos, que após um almoço de domingo, conversávamos sobre a dificuldade dos Mato-Grossenses encontrarem bons livros, de modo especial os católicos, de forma rápida sem precisar aguardar longos dias de espera com o transporte. Surgiu, então, a ideia desta livraria, que tem como missão trazer a verdade contida nas melhores obras, não apenas católicas, mas também aquelas que forneçam a verdade para todos os consumidores. São José, rogai por nós!
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